

Dalva Maria Schauren Pellegrini
Lajeado, Brasil
nascida em 1948
Dalva nasceu em 1948, em Vila Sério, um pequeno distrito que mais tarde se tornou o município de Sério. Primogênita de Lúcia Erna Heck Schauren e Waldemar Heriberto Schauren, cresceu rodeada pelo carinho de sua família e pela simplicidade da vida no campo. Desde cedo, ajudava nos afazeres diários, aprendendo a cuidar da terra e dos animais. Como filha mais velha, teve papel fundamental na criação de seus cinco irmãos: Neli, Nélia, Hélio, Lélio e Marlise. Era especialmente próxima de Neli, a quem chamava carinhosamente de "Nipe", e juntas criaram um vínculo tão forte que muitos as confundiam com gêmeas.


Desde pequena, Dalva demonstrava responsabilidade e um espírito extrovertido. Equilibrava a seriedade dos estudos com a alegria das festas, sempre respeitando os limites impostos por seu pai. Sua dedicação acadêmica a levou a se encantar pelos números, formando-se em Licenciatura em Ciências e Matemática. Mais tarde, concluiu uma pós-graduação em Administração e Supervisão da Educação, consolidando sua paixão pelo ensino. Para Dalva, a educação era um caminho de transformação e crescimento, tanto pessoal quanto comunitário. Acreditava que cada aluno tinha um potencial único, bastando incentivo e dedicação para florescer.

Com a mesma dedicação que aplicava à família, Dalva se entregou à carreira de professora. Lecionou no Colégio Castelinho de 1975 a 1993 e depois por mais 14 anos no município de Lajeado. Sua marca registrada era a persistência e o carinho com os alunos. Jamais desistia de ensinar e acreditava no potencial de cada um. Seu compromisso ia além da sala de aula. Dalva dedicava tempo extra para ajudar aqueles que tinham dificuldades, organizava grupos de estudos e fazia questão de acompanhar de perto o progresso dos alunos.
Mas não foram apenas os números que conquistaram seu coração. Em um baile em Santa Clara, conheceu Orcelo Pellegrini, o grande amor de sua vida. O casamento aconteceu em dezembro de 1974, na mesma data do enlace de sua irmã Neli. Deste amor nasceram três filhos: Rodrigo, Cleiton e Diego. A família cresceu rodeada de amor, disciplina e laços fortes de cumplicidade. Dalva fez questão de ensinar seus filhos não apenas sobre responsabilidades domésticas, mas também sobre tradições familiares e a importância dos pequenos gestos no dia a dia. Suas receitas eram famosas, especialmente sua maionese de batatas, que se tornou um clássico nos almoços de domingo.

Mesmo diante de desafios, manteve-se firme. Aos 40 anos, foi diagnosticada com a Síndrome de Lynch, enfrentando três diferentes tipos de câncer com coragem e esperança. Apesar das dificuldades, nunca perdeu sua essência. Continuava sorrindo, motivando os outros e fazendo planos para o futuro. Sua força e determinação serviram de inspiração para todos que a rodeavam. Ela mostrava que, mesmo nos momentos mais difíceis, é possível encontrar razões para sorrir e
seguir em frente.


A vida de Dalva foi repleta de momentos inesquecíveis. Ela amava dançar, viajar e encorajar aqueles ao seu redor a viverem plenamente. Gostava de explorar novos lugares, aprender sobre diferentes culturas e compartilhar essas experiências com a família. Infelizmente, Dalva partiu no dia 21 de março de 2008, numa Sexta-Feira Santa. Ela não teve a chance de conhecer os netos Luísa, Marina, Lenon e Elis, mas deixou um legado eterno. Seu amor, suas histórias e ensinamentos seguem acalentando o coração de
todos em sua família.
Memórias








A senhora foi força e doçura em cada gesto. Obrigada por me acolher como filha.
Juliane C.
Mãe, sua força e amor seguem vivos em mim. Te levo comigo
em cada lembrança.
Rodrigo P.
Dona Dalva, a querida homenageada do nosso vídeo de exemplo, é mãe do Rodrigo, um dos sócios do Relicário. Por isso, escolhemos o vídeo dela para ilustrar o nosso trabalho. Mas fique tranquilo: os vídeos contratados ficarão disponíveis apenas na página exclusiva do homenageado e não serão usados para divulgação sem a autorização expressa de quem contratou o serviço.